Frase: “O político ama a traição e odeia o traidor” (Leonel Brizola)
TRAIR E COÇAR É SÓ COMEÇAR
Traição no meio político é um ato recorrente, na vida também. A corrupção, vaidade, ambição e vingança são os gatilhos invariavelmente acionados diante de uma situação.
Tivemos casos recentes do ex-governador João Dória que traiu Bolsonaro, em seguida traiu Geraldo Alckmin. O PSDB também traiu Alckmin que vingou, filiando se ao PSB que o lançou como vice na chapa do PT com, até então seu figadal inimigo, ex-presidente Lula.
Na Câmara de Bragança há histórias de traição até hilárias se não fossem traumáticas. Uma dessas histórias me foi contada pelo saudoso jornalista prof. William Cardoso: Entre as décadas de 50 e 60 do século passado, dois vereadores adversários disputavam a presidência da Câmara. Por razões obvias vou omitir os nomes. Entre os eleitores um deles devia certa quantia em dinheiro para um dos candidatos. No dia da eleição o credor que era candidato a presidente chegou na última hora na sessão, procurou o devedor e propôs trocar o voto pela nota promissória e quitar a dívida. Pois bem, o devedor aceitou pegou a promissória e rasgou. Na hora da votação o vendedor do voto votou no outro candidato. Indignado o candidato traído sacou do revolver e deu vários tiros para o alto no plenário da Câmara. No corre-corre o traidor desapareceu.
Outra eu presenciei na década de 70. O vereador Caetano Piccioni (concorria à reeleição) e Carlos Spina disputavam a presidência. Momentos antes da sessão, os vereadores se reuniram na sala do então presidente e ficou acertado em comum acordo que Caetano seria reconduzido. Feito isso, Caetano, confiante na sua reeleição, e os vereadores foram ao plenário. Na votação os vereadores elegeram Carlos Spina. Caetano ficou desolado diante de tamanha traição.
Como disse no início, em política, traição é ato recorrente. Ontem haviam sussurros que mais um ato de traição foi praticado por um dos vereadores contra sua bancada, contrariando a orientação da liderança.
CENSURA E ASSÉDIO
Os principais veículos de comunicação de Bragança estão estudando em parar de publicar ocorrências policiais que envolvem o tráfico de drogas e alguns outros crimes. Motivo é uma espécie de censura imposta pelo assédio judicial que estão enfrentando. Ocorre que traficantes presos em flagrante ou durante diligências policiais, as vezes até réu confesso, processam os veículos de imprensa por danos morais por terem seus nomes e fotos divulgados com base no histórico do Boletim de Ocorrência. A justiça, na maioria das vezes, dá ganho de causa aos traficantes, impondo prejuízos financeiros absurdos aos órgãos de imprensa. Diante dessa situação alguns jornais, inclusive a Gazeta Bragantina estuda parar com essas publicações. O bom jornalismo é baseado na divulgação fiel do fato completo. De nada servirá para a sociedade os veículos divulgarem notícias de crimes com meias palavras ou omissão de dados que auxiliariam a população se proteger.
Processos por danos morais contra veículos de comunicação estão se tornando praxe para marginais e advogados que buscam dinheiro fácil ou simplesmente causar terrorismo financeiro às empresas de comunicação.
ANTECIPANDO O FATO
Terça-feira,31, o Red Bull Bragantino jogara ás 21h30 com o Goiás no Nabizão.
Como até agora, a empresa Red Bull e nem a secretaria de Mobilidade Urbana se manifestaram sobre o absurdo fechamento de toda a área de estacionamento do Jardim Público, utilizada por moradores e famílias que vão buscar seus filhos no Instituto Educacional Sagrado Coração de Jesus, fica aqui o apelo para que o faça a partir das 17h30. O fechamento se dá em dias de jogos para que empresas particulares de outras cidades e ambulantes montem suas barracas e equipamentos para atrair torcedores que vão ao estádio. Isso tem ocorrido constantemente a partir das 14 horas causando transtornos dos mais diversos aos pais que buscam os alunos que têm entre 3 e 10 anos de idade.
Gente, é questão de bom senso e respeito aos direitos do cidadão.
MUITAS OBRAS
42 ordens de serviços foram assinadas pelo prefeito Jesus Chedid e anunciadas por meio do vice Amauri Sodré e do Deputado Edmir Chedid convidado para prestigiar ato. As ordens são destinadas para obras nos setores de Educação, Esporte, Cultura e Turismo, Meio Ambiente, Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural e Infraestrutura, que exigiram R$20 milhões em investimentos. Os recursos já alocados são oriundos dos governos estadual e federal além das emendas parlamentar propostas pelo deputado Edmir Chedid.
Com mais esse megapacote de obras, o prefeito Jesus continua mantendo Bragança um canteiro de obras desde 2017, não somente para recuperar a cidade e zona rural do caos herdado da destruidora gestão do PT de 2013 a 2016, mas também para construir, ampliar e reformar mais próprios públicos.
Bragança é uma cidade privilegiada por ter gestores da estirpe de Jesus e Amauri, além do braço forte e atuante do deputado Edmir Chedid, responsável por atrair verbas e investimentos, não só para Bragança, mas também para a Região Bragantina, Circuito das Águas e outras cidades do Estado.