A maior catástrofe em saúde pública em todo o mundo, com a mais virulenta pandemia em 100 anos, fez com que todos passassem por um exercício de resistência e resiliência.
Há mais de dois anos que a GB registra todas as ações de combate ao coronavírus em Bragança, às campanhas pelo uso álcool gel e máscaras e, principalmente, que todos aderissem à vacinação. Agora, o momento é de comemoração, mas não de abandonar as regras sanitárias por completo. Desde março de 2020 é o período mais tranquilo, depois do susto que foi a chegada da terceira onda, com a variante Ômicron, no começo deste ano.
Mais de 660 mil brasileiros perderam a vida nessa batalha virulenta contra o coronavírus, uma tragédia jamais vista.
Bragança registrou, até ontem, 625 óbitos e 38.954 casos, passou momentos de aflição sem leitos disponíveis em enfermarias e UTIs, mas a chegada da vacina fez com que a força pandêmica desse lugar ao recuo nos casos, nas mortes e no retorno à vida normal.
Até ontem, segundo boletim da Secretaria Municipal de Saúde, uma morte foi registrada desde o dia 1º, e havia uma pessoa internada na cidade, computando-se o mesmo período. Em dezoito dias foram 159 casos confirmados.
As mortes caíram mais de 90%, os casos recuaram significativamente e as novas internações mostram números próximos de zero, em um ano.
Com o avanço da quarta dose da vacina, a expectativa é que a pandemia passe à condição de endemia, que significa a doença ser tratada como permanente que, na prática, leva a ações como a obrigatoriedade do uso de máscaras e das medidas de restrições para evitar aglomerações só em casos de surtos.