PELO CAMINHO
Desde que voltou à elite do Paulistão que o Bragantino realiza boas campanhas. Mas sempre fica pelo caminho. No sábado isso se repetiu, diante do Palmeiras. Não que o time da capital tivesse jogado muito melhor, não, o que prevaleceu foi a maior técnica dos jogadores. Isso fez a diferença, mesmo o time do Braga jogando melhor na maior parte dos 90 minutos. A derrota evidencia o que vem sendo dito há bom tempo: existe a necessidade de reforços, mas daqueles que chegam para ser titulares. Não para compor elenco. Desse nível, tem gente sobrando.
BARBIERI
Difícil saber o que se passou na cabeça do técnico Barbieri no primeiro tempo do jogo. O Palmeiras deitou e rolou pelo setor esquerdo da defensiva bragantina, e ele assistiu a tudo passivamente. Luan Cândido e Léo Realpe não deram conta de segurar Dudu e companhia bela. Nenhuma mudança de jogador, ou de esquema de jogo, nada. Apenas a tentativa, que também não deu certo, de colocar Ortiz mais à esquerda e Realpe à direita. O volante Jadsom, responsável por municiar o setor defensivo, simplesmente não cumpriu a missão. No segundo gol, ele assistiu Veiga entrar na área como quis e tocar para Roni marcar.
REFORÇOS
O time precisa com urgência de dois zagueiros, um lateral esquerdo, um volante e um atacante, que também é conhecido ultimamente como o “9”. Sem essas peças vai ficar difícil encarar Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão.
LEGIÃO
Os rumores de que um zagueiro argentino já estaria a caminho de Bragança, Kevin Lomónaco, rolaram no final de semana por toda a mídia. Ele pertence ao Lanús e já estaria com tudo acertado para defender o Massa Bruta. Tem 20 anos e atuou nas seleções de base dos hermanos. Se confirmada a contratação, a legião estrangeira cresce um pouco mais, pois já conta com Andrés Hurtado (lateral), César Haydar (zagueiro), Emiliano Martinez (volante) e Jan Hurtado (atacante), além do auxiliar técnico Cláudio Maldonado. Estão representados os países Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela e Uruguai.
LIBERTADORES (I)
Os cronistas esportivos da grande imprensa, em avaliação feita sobre a formação dos grupos da Libertadores, levaram em conta o histórico dos clubes e o peso das camisas. Em toda e qualquer edição o Boca Juniors é perigoso, o River Plate é favorito, o Peñarol tem tradição e o Nacional do Uruguai também. Só que a realidade atual está bem distante. Boca, Nacional e Peñarol não são nem a sombra do que foram no passado, assim como os brasileiros Santos e Botafogo, com quem dividiam os holofotes.
LIBERTADORES (II)
Alguns comentaristas consideraram o grupo do Bragantino difícil, mas análises mais minuciosas apontam que esse não é o quadro real. O Vélez Sarsfield, que já foi campeão do torneio, hoje é lanterna no Campeonato Argentino, assim como o Nacional está na 11ª posição no certame uruguaio. Apenas o Estudientes está em situação um pouco melhor. Daí que considerar como ‘grupo da morte’ a chave C, é um pouco de exagero. Agora, se o Bragantino não se reforçar, não repor peças importantes, aí sim vai deixar tudo muito complicado.
LIBERTADORES (III)
Com a divulgação da tabela de jogos, o Bragantino vai estrear em casa no dia 6 de abril, contra o Nacional do Uruguai. Até lá é de se esperar que alguns reforços tenham sido contratados, pois além do elenco não ser lá essas coisas, os mais ou menos estão no Departamento Médico. A tabela não foi de toda ruim para o Massa Bruta: joga a primeira em casa, depois sai duas vezes, no returno joga duas em seguida no Nabizão (onde pode carimbar a classificação) e termina a jornada diante do Nacional, lá em Montevidéu.
PANCADARIA
Depois de se tornar saco de pancadas no Paulista A2, o Red Bull Brasil passou o bastão para o time feminino do Bragantino. Não ganha uma sequer no Brasileirão. No domingo, perdeu em casa para um time bem fraquinho de Brasília. Quatro jogos e quatro derrotas. Como a disputa se dá em um turno só, com um total de 15 jogos, um terço já foi perdido. Ou não foram feitas contratações que eram necessárias, ou a técnica Rosana Augusto não encontrou a fórmula de comandar o time ou as duas coisas juntas levaram a equipe a esse caos. E domingo tem outra missão quase impossível: enfrentar o líder Internacional, em Porto Alegre.