O preço dos alimentos que formam a cesta básica dos bragantinos tem pesado no bolso do consumidor. Pesquisa aponta que, nos últimos 12 meses, entre os 34 produtos que compõem a cesta, os itens que mais subiram foram: o óleo de soja (96,20%), a carne de 1ª (71,78%), o frango (56,01%) e a carne de 2ª (45,85%).
No caso do óleo de soja, a embalagem de 900 ml custava R$ 4,03 em julho de 2020 este mês chegou a R$ 7,91 (em alguns lugares passa de R$ 8,00). Para comprar o mesmo produto, em um ano, o consumidor pagou quase o dobro – ou seja, R$ 3,88 a mais.
Já o preço da carne de 1ª também subiu bastante no período de um ano. Enquanto o consumidor pagava R$ 26,13 pelo quilo do produto em julho do ano passado, no mesmo mês de 2021, o quilo custava R$ 44,89 – isto é, R$ 18,76 a mais. Com isso, o churrasco do fim de semana ficou mais caro e teve que ser adiado, e os motivos são dois: a pandemia e o alto custo.
Nem o frango escapou de tantos aumentos em um ano. Conforme a pesquisa, o quilo subiu 56,01% no período, e enquanto o consumidor pagava R$ 6,74 em julho de 2020, no mês passado o mesmo produto era encontrado por até R$ 10,52. São R$ 3,78 pagos a mais pelo frango no almoço de domingo, por exemplo.
A carne de 2ª também não escapou dos aumentos. O quilo, que custava R$ 20,40 em julho do ano passado, passou para R$ 29,75 em julho último. O consumidor teve que desembolsar R$ 9,35 a mais.
Mais baratos – Ainda na comparação entre os dois períodos, alguns produtos tiveram queda de preço, como a cebola (-49,23%), o alho (-21,62%); a batata (-28,94%), e o feijão (-10,21%).
Os dados foram pesquisados no Instituto de Economia Agrícola (IEA), divulgados mensalmente.