A economia começou a dar sinais de recuperação em 2021, e o mercado de trabalho é o principal termômetro para se aferir o crescimento econômico em todo o País. Bragança também mostrou um primeiro semestre de crescimento. Encerrou o mês passado com saldo positivo de 41 empregos criados, resultado de 1.913 admissões e 1.872 desligamentos. O principal empregador, o setor de Serviços, contribuiu para a queda em relação ao mês anterior (maio), com a demissão de 207 trabalhadores. A Agropecuária também demitiu mais que contratou: saldo negativo de 3 vagas.
Os demais setores garantiram o viés de alta do emprego formal (com carteira assinada) no município: Indústria +103, Comércio +80 e Construção Civil +68.
Semestre – Computando-se o primeiro semestre encerrado em junho (números mais atuais divulgados pelo Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, o resultado foi ainda melhor, com um saldo de 758 novos postos de trabalho criados.
De janeiro a junho, apenas o mês de abril apresentou dados negativos. Em janeiro foram 120 novos empregos, em fevereiro 281, em março 3, em maio 415 (o melhor resultado) e junho 41. Em abril as demissões suplantaram as contratações com 102 dispensas.
Estoque – O estoque de empregos formais (com carteira assinada) na cidade, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 46.888, divididos entre Serviços (20.238), Indústria de Transformação (12.760), Comércio (10.626), Agropecuária (1.674) e Construção Civil (1.590).
O estoque de trabalhadores com carteira assinada em dezembro do ano passado era de 46.130. Nos últimos doze meses (entre maio do ano passado e junho de 2021), Bragança contratou 23.745 trabalhadores, demitiu 19.297, saldo positivo de 3.818 postos de trabalho.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é a primeira vez desde a crise de 2015 que o país ultrapassa o patamar de mais de 40 milhões de postos formais de trabalho. Ele acredita que a retomada da economia brasileira e o retorno seguro ao trabalho continuarão em ritmo acelerado com o avanço da vacinação da população contra covid-19, em especial nos setores de serviços e comércio, os mais afetados pelas medidas de enfrentamento à crise sanitária.
A próxima divulgação do Caged já deve acontecer sob o comando do ministro Onyx Lorenzoni, que vai assumir o Ministério do Trabalho e Previdência, que foi recriado. Guedes destacou que a equipe da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que hoje está na Economia, seguirá o trabalho na nova pasta.