O Instituto Climatempo não tem previsão para a chegada de chuva em Bragança e região. Segundo os dados, apesar das manhãs frias o sol deve predominar durante toda a próxima semana, apenas com aumento de nuvens e noites de céu aberto. As mínimas devem aumentar a partir de quarta-feira (28).
O Instituto também alerta para a amplitude térmica, com temperaturas que podem variar de 10ºC a 30ºC em um único dia e também a baixa umidade relativa do ar, com índice que pode ficar abaixo dos 20%, indicando Estado de Alerta pelas autoridades de saúde. Esse índice é importante para mensurar a qualidade do ar que afeta diretamente à nossa saúde.
Agosto – Ainda em relação à chuva, existe uma pequena possibilidade de precipitações fracas e pontuais a partir da segunda quinzena de agosto, com a chegada da nova frente fria. Chuva volumosa, no entanto, não está prevista, porém o cenário pode mudar na última semana.
Apesar de agosto ser predominantemente mais seco, o Instituto diz que neste ano, será um mês um pouco mais úmido, comparado às temporadas passadas.
Alerta – A falta de chuva afeta principalmente o Sistema Cantareira, que está com volume útil de armazenamento de 42,5%, ou seja, 417,4 milhões de metros cúbicos, marca muito abaixo do esperado para o período. No ano passado, nos primeiros vinte dias de julho, eram de 58% e 530,42 milhões, respectivamente, queda de 27% entre um período e outro.
A situação já afeta vários municípios atendidos pelo Cantareira, que adotaram racionamento na distribuição de água residencial.
Em relação à pluviometria, em julho choveu apenas 0,4 milímetros, para uma média esperada de 45,3 milímetros. Nesse mesmo intervalo de tempo no ano passado, foram registrados 4,9 milímetros para uma média de 47,7 milímetros.
O Cantareira vem perdendo diariamente 0,1% de seu volume e mantendo esse ritmo chegará ao final do mês abaixo dos 40%, que incluirá o Sistema no estado de alerta.
Consumo – Responsável por operar o Cantareira, a Sabesp se vê obrigada, à medida que o nível baixa, reduzir a quantidade de água retirada. Dispositivo automático, que passa a vigorar quando o limite de 40% é atingido, restringe o volume máximo de captação, que cai de 31m³ para 27m³.
Outra medida sempre adotada é reduzir a pressão da água durante a noite em diversas cidades, como forma de reduzir as perdas no sistema de distribuição de água, que ajuda a reduzir o consumo e faz com que não caia tanto o nível dos reservatórios.