Na contramão do que pensa a maioria das pessoas, o desenvolvimento econômico de Bragança tem sido impulsionado nos últimos tempos não mais pela atividade industrial, mas principalmente pelo Setor de Serviços. Com amplo crescimento, ele apresentou a maior expansão ao final de 2018, último dado publicado sobre o Produto Interno Bruto (PIB), cujo resultado é divulgado a cada dois anos. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, estado ou município, durante um ano.
Ao final de 2018, o segmento deteve 61,7% da riqueza gerada no município, enquanto a indústria respondeu por 25,5%, os impostos líquidos de subsídios 12,1% e Agropecuária 0,7%. Os dados são da Fundação Seade.
A diversidade nos tipos de negócios e necessidade de investimentos mais baixos, comparado às empresas que trabalham com produtos, o setor de Serviços não só é o maior gerador de riqueza na cidade, como é o maior empregador, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), do Ministério da Economia, relativos a fevereiro.
Liderança – Serviços, com 20.465 empregados com carteira assinada, tem o dobro do Comércio (10.502) e quase o dobro da Indústria (12.464), e se mantém na liderança na geração de empregos. Do total de 46.523 empregos formais na cidade, ele responde por 43,9%.
O PIB de Bragança coloca a cidade na 55ª posição no Estado de São Paulo e na 172ª no Brasil e tem um PIB per capita de R$ 39.204,00.