50ª VEZ
Bragantino e Guarani poderiam ter tido um jogo mais à altura da 50ª vez em que se enfrentaram ao longo das últimas cinco décadas. Partida ruim, tecnicamente fraca e um árbitro cuja atuação foi temerária. O que se viu em campo foi um futebol fraco e pouco criativo, ainda que o Bragantino tivesse tido o controle das ações. Novamente as oportunidades de gol foram raras.
ARBITRAGEM
A arbitragem no Brasil continua ladeira abaixo. O quadro, em nível nacional, é ruim e, no caso particular da Federação Paulista, ainda pior. O árbitro de Guarani x Bragantino foi o retrato fiel do quão é urgente a mudança na forma de se escolher esses profissionais e conduzir o órgão responsável pelas análises e escalações. A chegada do VAR, que se esperava fosse ajudar, piorou a situação. Agora além das lambanças dentro de campo, tem aquelas produzidas nas cabines de vídeo.
ELENCO
Quem viu a partida de ontem, quando o Bragantino entrou com 4 alterações no time titular, notou que o time precisa urgentemente melhorar o elenco. A equipe chegou a um patamar que não pode ter ninguém mais ou menos. Quem entra no time tem que corresponder e manter o mesmo nível de jogo. Dentre as necessidades, os chamados jogadores ‘de lado’ (antigamente eram pontas), mais dois centroavantes de ofício e um meia criativo, principalmente se Claudinho for negociado.
ESPECULAÇÃO
E o nome do melhor jogador do Brasileirão continua sendo especulado nos quatro cantos do mundo, não só do País. A cada semana tem um clube interessado e os mais falados são Ajax (Holanda), Leipzig (Alemanha) e Roma (Itália), além de Flamengo e Palmeiras em terras tupiniquins. Por enquanto, nada de concreto. Só balão de ensaio.
PONTAPÉS
O argentino Cuello, reserva que tem entrado em quase todas as partidas, se especializou em dar pontapés. Não consegue sair de campo sem levar cartão amarelo. Contra o Guarani, bateu o recorde: ainda não havia tocado na bola, mas sim no adversário, que lhe valeu o cartão. Se esse destempero se transformasse em boas atuações, o time teria um belo jogador.
MAIS UM
O meia Vitinho foi mais um dos jogadores que se machucam no treino final antes de uma partida. Virou rotina.
DUREZA
Não poderia ter sido pior o sorteio da Copa do Brasil para o Bragantino. O adversário, além de conquistar a Série D do Brasileirão e iniciado o Paulistão com bons resultados, é um time que manteve o elenco de 2020, teve o retorno de alguns jogadores que brilharam na Série B, como o lateral Daniel Borges, que subiu com o América-MG e tem um bom treinador, Eduardo Baptista. Outros clubes saíram-se melhores no sorteio.
PAULISTÃO
Times ruins, jogadores e técnicos de qualidade duvidosa, arbitragens caóticas. Junte tudo isso e o resultado é o Paulistão 2021. Junte-se clubes quebrados, sem receitas extras (apenas da TV) e um exército de ‘veteranos’ que insistem em adiar a aposentadoria. E isso na Série A1. Imagine o leitor as demais divisões do futebol paulista.
DOMINGO
O Bragantino volta a campo no domingo, quando recebe o Santo André no Nabizão. O time do ABC tem um bom treinador, que foi mantido para a disputa deste ano. Jogo que promete ser interessante.