Formado pelas represas Paiva Castro, Jaguari, Jacareí, Atibainha, Águas Claras e Cachoeira, que tem reservatórios nas cidades de Bragança Paulista, Nazaré Paulista, Piracaia, Vargem, Joanópolis, Franco da Rocha, Caieiras, Mairiporã e São Paulo, o Sistema Cantareira registrou de janeiro a novembro, oito meses com chuvas abaixo da média histórica, com exceção de fevereiro, junho e agosto. Em todos os outros o índice de precipitações pluviométricas caiu consideravelmente. Os dados são da Sabesp, responsável por operar o sistema.
Caraterístico por ser um mês chuvoso, janeiro não superou a média do período – 262,6 milímetros. Em 22 dias com precipitações, foram 199,2 milímetros de chuva. Já fevereiro, a quantidade de chuva acumulada superou a média histórica do mês (203,4 mm). O índice durante os 29 dias foi de 329,6. Em março, choveu apenas a metade do esperado: 88,6 mm. O habitual para o mês é de 178,8 mm.
Abril foi o mês com menor registro em 2020. Segundo a Sabesp, o Sistema Cantareira teve apenas 2,2 mm de chuva para uma média esperada de 86,6 milímetros. Maio também choveu pouco (11,8 mm), e a média era seis vezes maior: 77,2 mm. Em junho, no auge da pandemia, a chuva voltou e foram 75,3 milímetros, acima dos 63,4 mm esperados.
Embora a média histórica não fosse alta, 47,7 mm, o mês de julho teve queda no volume de chuvas e apenas 6,9 mm foram registrados em 31 dias. Em agosto, apesar de ter chovido a média de 35,1 mm foi superada: 44,6 mm. Em setembro voltou a chover pouco, 22,2 mm, e era esperado 83,9 milímetros. Em outubro também a chuva foi menor, com 72,9 mm, enquanto a média para o mês era de 127,8 mm. E finalmente novembro, 104,2 mm de chuva enquanto a média era de 160,3.
Em doze dias do mês de dezembro já choveu 82,5 mm, porém a média histórica do mês é de 215,2 milímetros.