Depois de uma semana de descanso o Bragantino voltou ao Brasileirão na noite desta segunda-feira (30) diante do Fluminense, no Maracanã, e saiu de campo com um empate em 0 x 0.
O jogo foi muito ruim tecnicamente, embora o Bragantino tivesse criado pelo menos duas chances reais de gol, ambas com Claudinho, enquanto o tricolor carioca assustou apenas uma vez.
O início foi de um jogo truncado, sem criatividade e lento. Mas nada que indicasse que ficaria ainda pior com o passar do tempo. O excessivo calor no Rio de Janeiro se mostrou um ingrediente que contribuiu para a pasmaceira dentro de campo. Aos 10 minutos, da entrada da área, em boa jogada, Claudinho bateu no canto esquerdo de Marcos Felipe, que foi rápido e conseguiu mandar a bola pela linha de fundo. Aos 44 minutos, um susto daqueles que Cleiton está acostumado a proporcionar: saiu jogando mal e entregou a bola nos pés de Nenê, que tentou o gol por cobertura, mas a bola saiu. Foi ‘tudo’ isso que aconteceu nos primeiros 45 minutos.
Final – A etapa final foi ainda pior. Os jogadores pareciam cansados e a criatividade desapareceu por completo. O Bragantino tentou com Artur, aos 9 minutos, em chute perigoso que passou próximo ao ângulo direito de Marcos Felipe e somente aos 37 minutos, novamente com Claudinho, em lindo chute no ângulo esquerdo, o placar foi movimentado. Mas novamente o goleiro carioca faz grande defesa. E ficou nisso. Um 0 x 0 que diz bem o que foi a partida.
Se antes da partida o Bragantino estava na 12ֺª colocação, saiu de campo na 15ª, flertando de novo com o Z4.
Sábado – O Massa Bruta joga novamente fora de casa pela 24ª rodada no sábado, às 21 horas. Vai a Curitiba enfrentar o Coxa, que está na Zona de Rebaixamento.
ATUAÇÕES
Cleiton: Não teve muito trabalho e foi exigido em apenas uma oportunidade. Mas quase entrega ‘o ouro’ ao tentar sair jogando, o que definitivamente não sabe fazer.
Aderlan: Produziu bastante, mas desta vez se lançou mais ao ataque. Foi bem.
Léo Ortiz: A tranquilidade de sempre, jogador equilibrado e que segue muito bem ao fazer as coberturas nas duas laterais.
Ligger: A cada partida mostra que é o companheiro ideal de Ortiz. Seguro na marcação e ainda conseguiu boas jogadas ofensivas.
Luan Cândido: Melhor no primeiro do que no segundo tempo. Caiu de produção e acabou substituído.
Raul: Partida atípica. Errou a maioria dos passes, pouco criativo e mais defensivo que o normal. Longe das suas boas atuações.
Lucas Evangelista: Lento, desatento, com muitos erros de passe e, de bom, esforçado na ajuda ao setor defensivo.
Claudinho: Outro que esteve longe de suas melhores atuações. Criou pouco e movimentou-se menos. Mas foi quem criou as duas oportunidades para marcar.
Artur: Um chute perigoso a gol. E só, como de costume.
Ytalo: No primeiro tempo tentou buscar o jogo no meio campo, saiu para os lados mas também esteve longe de outras jornadas.
Helinho: Parece ter entrado na ‘Escolinha do Professor Artur’. Cisca muito, interrompe contra-ataques ao retroceder as jogadas ao invés de ir à linha de fundo e entrou para o livro de recordes do clube: três jogos, três cartões amarelos e, de prêmio, está suspenso da próxima partida.
Os reservas que entraram pouco ou nada fizeram que contribuísse para mudar o jogo.
Maurício Barbieri: Desta vez não complicou, tentou mudar a forma de jogar com três alterações, mas os jogadores não estavam em noite inspirada.
FLUMINENSE 0 x 0 BRAGANTINO
Local: Estádio Mário Filho (Maracanã), Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de novembro de 2020 (segunda-feira, 20 horas)
Árbitro: Dyorgines Andrade (ES) – Assistentes: Fabiano Ramires e Vanderson Zanotti (ES)
Público e renda: portões fechados
Cartões amarelos: Matheus Ferraz e Martinelli (Fluminense) e Luan Cândido, Cuello e Helinho (Bragantino)
FLUMINENSE: Marcos Felipe, Calegari, Lucas Claro, Matheus Ferraz e Igor Julião; André, Martinelli (Nascimento) e Nenê (Felipe Cardoso); Marcos Paulo (Paulo Henrique Ganso), Lucca (Caio Paulista) e Wellington Silva (Luiz Henrique). Técnico: Odair Hellmann.
BRAGANTINO: Cleiton, Aderlan, Léo Ortiz, Ligger e Luan Cândido (Edimar); Raul, Lucas Evangelista e Claudinho (Vitinho); Artur (Cuello), Ytalo (Jan Hurtado) e Helinho (Bruno Tubarão). Técnico: Maurício Barbieri.