A disputa municipal em outubro vindouro terá número recorde de candidaturas, de acordo com a previsão de presidentes de partidos e analistas. Com o fim das coligações para as câmaras municipais, regra que passou a valer a partir deste ano, cada legenda terá de apresentar uma lista completa de candidatos e a tendência é lançar nomes próprios a prefeito para puxar votos para o Legislativo.
A intenção da nova regra é diminuir o total de partidos no País – hoje há 33 legendas registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, mas esse efeito só deve ser atingido em eleições seguintes. Nas cidades maiores os critérios para acesso ao fundo partidário e tempo de TV são baseados nos votos para a Câmara dos Deputados, mas a nova regra pode reduzir o espaço nos legislativos municipais dos partidos menores, que não poderão se coligar com siglas maiores, herdando seus votos.
Bragança- Na cidade, de acordo com a legislação, cada agremiação poderá lançar uma vez e meia o número de cadeiras em disputa. Como são 19 vagas, o total pode ser de até 29 candidatos, com reserva de 30% para mulheres. Se houver redução no número de vereadores, como pretende projeto em andamento na Câmara, os números terão que ser adequados.
Quando as coligações eram permitidas, esse número aumentava de acordo com os partidos que integravam a aliança.
Se todos as agremiações regulares lançarem chapa completa de candidatos ao Legislativo, a cidade vai registrar o recorde de postulantes. Quem pretende se candidatar terá que estar filiado a um partido até o dia 1º de abril.