O indicador de mortalidade infantil em Bragança no ano de 2018 atingiu o índice de 7,21 mortes a cada mil nascidos vivos. A taxa da cidade foi menor que a média do Estado de São Paulo (10,7). A cidade também ficou abaixo do indicador aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é abaixo de 10 mortes por mil nascidos vivos.
O índice de 2018 (7,21) é 33% inferior ao registrado em 2017 (9,1). Em 2016, o número foi de 8,28, ou seja, também maior que a do ano passado. Os dados foram obtidos pela GB junto à Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo a Pasta, a cidade vem apresentando um declínio importante desde 2015, quando o índice foi de 12,8 mortes de crianças a cada mil nascidas vivas.
A taxa de mortalidade infantil reflete a condição dos serviços de saúde, de moradia, nutrição, educação, fatores socioeconômicos, o que justifica a extrema importância do indicador na avaliação das condições de vida de uma população, podendo ter interferência de fatores biológicos, socioeconômicos e assistenciais.
Outro patamar – As quedas sequenciais nos últimos ano no índice de mortalidade infantil em Bragança, mudou definitivamente de patamar e isso se deve aos resultados de uma série de programas, ações e serviços específicos disponibilizados pelos setores público e privado de saúde, para o atendimento às mulheres desde o início da gravidez, bem como às crianças ao longo dos meses sequentes aos nascimentos.
As principais causas de mortalidade infantil estão relacionadas às doenças originadas no período perinatal (consequências da prematuridade) e que, por isso, são fundamentais as ações da Atenção Básica nos municípios brasileiros.
Em Bragança, a Prefeitura mantém 25 equipes de Saúde da Família e 29 unidades de Saúde da Atenção Básica. O foco maior está em áreas com maior vulnerabilidade, o que significa melhoria na vigilãncia e cuidado materno-infantil.