Últimas Notícias

Rejeitado projeto de lei que multa e adverte usuário de droga

Lei de Diretrizes Orçamentárias estima R$ 1,2 bilhão para 2026

Câmara debate IPTU e contratação de R$ 75 milhões de crédito para renovação de frota

Programa habilita 50 professores para 33 modalidades ofertadas pela SEMJEL

Prefeitura intensifica fiscalização do transporte coletivo

Carregue mais

Navegação

  • Cidade
  • Educação
  • Editorial
  • Coluna da Gazeta
  • Bragantino
  • Esportes
  • Cultura
  • Policial
  • Política
  • Saúde
  • Geral
  • Fale Conosco

Pesquisar

Sem resultados
Veja todos resultados
segunda-feira, maio 19, 2025
  • Login
Gazeta Bragantina | Portal: Mais importante que o fato é a notícia do fato!
  • Cidade
  • Educação
  • Bragantino
  • Editorial
  • Coluna da Gazeta
  • Colunas
    • Caio Sales
    • Carmelita de J. Valença
    • Gaudêncio Torquato
    • José Renato Nalini
    • Osvaldo Zago
    • Pinga Fogo
    • Rogério Machado
    • Vera Marcotti
    • Wagner Azevedo
  • Esportes
  • Saúde
  • Cultura
  • Geral
  • Política
  • Contato
Sem resultados
Veja todos resultados
Gazeta Bragantina | Portal: Mais importante que o fato é a notícia do fato!
Sem resultados
Veja todos resultados
Home Carmelita de J. Valença

Violência familiar

por Redação GB
setembro 19, 2021
no Carmelita de J. Valença
0

Normalmente abordamos a violência doméstica, aquela violência que envolve relacionamento amoroso, que é uma das maiores causas de feminicídio em nosso país, mas tão importante quanto a questão doméstica é a violência familiar, aquela que envolvem mães, filhos, irmãos, irmãs, netos e netas, entre outros, uma violência cruel é prolongada se arrastando por anos com a esperança de que o agressor irá melhorar o seu comportamento.

 

Esse tipo de violência atinge profundamente as vítimas, causando lhes graves danos emocionais e até psiquiátricos, fazendo com que demorem muito para procurar ajuda e assim se perdem entre o amor que sentem pelos agressores e a vulnerabilidade em que se encontram. Esses agressores quase que em sua totalidade são dependentes químicos e não querem atendimento médico para sair desse quadro, mas ao mesmo tempo não deixam o ambiente familiar, onde se torna fácil conseguir meios para manter o vício.

 

O dilema dessas mulheres se dá pelo fato de que apesar de não poderem mais viver sob as condições insalubres e violentas que se torna o mundo de um usuário, não querem ver esses agressores presos. Quantas vezes em um flagrante, as vítimas preocupam protege-los, levam chinelos, roupas e comidas para eles, choram e se sentem culpadas. E esse comportamento não se dá porque gostam de apanhar, mas porque são mães e mesmo sofrendo o instinto e o amor que sentem pelos causadores dessa dor, é imenso.

 

Com o passar do tempo, além de psicológica e patrimonial, a violência passa a ser física, não é incomum encontrar idosas que após anos de sofrimento passam a sofrer agressões físicas e até abuso sexual praticada pelos próprios filhos.

 

E quando acabam presos, tão logo o agressor deixe a cadeia, na grande maioria dos casos, será acolhido por essa vítima, que acredita em uma mudança milagrosa de comportamento e ela tem o direito de recebê-lo de volta, devendo estar amparada por familiares e amigos para quando recomeçar o ciclo da violência, não se sinta sozinha, nem envergonhada em buscar ajuda.

 

Esse ciclo da violência adoece a vítima e afasta a família, que não entende a proteção que ela cria em torno do agressor. Uma mãe, após longos anos nesse ambiente e já sem forças até para se manter de pé, enfim, tomada pela demência é acolhida em um abrigo qualquer para que seu corpo termine seus dias. Exemplos como esse infelizmente passa a fazer parte do cotidiano de quem trabalha com a violência.

 

Sejamos empáticos e solidários, para que todos, como sociedade, família, comunidade religiosa, instituições públicas ou privadas, possamos apoiar e amenizar o sofrimento de tantas mulheres, mães que sofrem, mas também amam seus filhos e filhas. Que possamos pensar em soluções que vão além da prisão, medidas de acolhimento humanizado em todos os casos de violência e quem sabe daqui há alguns anos deixaremos tanta dor para trás.

 

 

Carmelita de J. Valença – é graduada em História e tem pós-graduação em Violência Doméstica

Tags: artigoartigo violência domésticaopiniãoViolencia doméstica

Redação GB

Coluna da Gazeta

Coluna da Gazeta

COLUNA DA GAZETA

janeiro 18, 2025
Coluna da Gazeta

COLUNA DA GAZETA

janeiro 11, 2025
Carregue mais

Últimas Notícias

Cidade

Rejeitado projeto de lei que multa e adverte usuário de droga

maio 17, 2025
Cidade

Lei de Diretrizes Orçamentárias estima R$ 1,2 bilhão para 2026

maio 17, 2025
Carregue mais
Gazeta Bragantina | Portal: Mais importante que o fato é a notícia do fato!

© 2021 Gazeta Bragantina

Navegação

  • Cidade
  • Cultura
  • Editorial
  • Policial
  • Saúde
  • Fale Conosco

Desenvolvimento Rafael Souza

Sem resultados
Veja todos resultados
  • Cidade
  • Educação
  • Editorial
  • Bragantino
  • Coluna da Gazeta
  • Colunas
    • Caio Sales
    • Gaudêncio Torquato
    • Osvaldo Zago
    • Pinga Fogo
    • Rogério Machado
  • Esportes
  • Saúde
  • Política
  • Policial
  • Fale com a GB

© 2021 Gazeta Bragantina

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Copy Protected by Chetan's WP-Copyprotect.