A pandemia de Covid-19 expôs a fragilidade da economia nacional e impulsionou demissões por todo o País. Para se ter uma ideia, de julho a setembro de 2020, a taxa de desemprego chegou a 14,6%, alcançando a marca de 14,1 milhões de pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Diante do desemprego e sem fonte de renda fixa, foi preciso encontrar alternativas para superar as dificuldades, mas em Bragança a abertura de empresas ao longo do ano passado teve queda de 6,5% em relação a 2019. Foram 2.478 empresas abertas na cidade no ano passado, ante 2.649 há dois anos, uma diferença de 171 novos negócios.
As informações foram obtidas pela reportagem da GB junto à Prefeitura.
No ano passado os setores que mais abriram empresas foram os da construção civil, ensino, consultoria e assessoria e atividades administrativas.
Em relação às MEIs (Microempreendedores Individuais), também houve recuo nos pedidos feitos ao Cadastro Mobiliário da Prefeitura. Em 2020 foram 1.312 pedidos feitos, enquanto no ano imediatamente anterior esse número foi de 1.598 (-286), queda de 17,9% na comparação entre os dois períodos.
Sobre a existência de programas e ações de incentivo à atividade econômica, a Prefeitura informou que há o Programa de Incentivos ao Desenvolvimento Econômico e Fomento ao Emprego no Município, além da dispensa, para as empresas de baixo risco, do alvará de funcionamento.
Para a Municipalidade, apesar do desempenho desfavorável registrado em 2020, de maneira geral, o novo ano prenuncia a retomada da economia, especialmente nos setores da alimentação, construção civil e vestuário. E tem expectativa de evolução na indústria e comércio.